O primeiro jantar do ano (horribilis – no País, entenda-se) 2013, decorreu no Marginalíssimo, com a competência habitual, infelizmente com a ausência do proprietário e nosso querido amigo, ausente no outro lado do Atlântico, o que baixou, um tanto ou quanto, o habitual clima de festa.
Esta foi uma reunião com cariz diferente, não só porque houve a ‘passagem de testemunho’ de Mandantes, tendo o Bardino Rafael Ferreira assumido o comando do Grupo para o biénio 2013/14, mas porque apresentou um conjunto de propostas de adaptação aos novos tempos, resultado de ‘consultas’ com alguns companheiros, que mereceu larga discussão e alguns consensos mais visíveis que outros.
Antes, porém, há a registar a entrega de prendas aos aniversariantes Bardinos José Nortadas e Rafael Ferreira (quiçá as últimas).
Também há que registar as intervenções do Mandante, com o habitual equilíbrio, e do Bardino “Nicha” da Silva, que além da alegoria inicial, fez questão de explicar que um tal Manifesto (que nunca foi distribuído) continha imprecisões graves, nomeadamente no que respeita ao papel da Junta de Freguesia no caso da sua integração em Oeiras.
Poder-se-á resumir o conjunto de alterações resultante da seguinte forma:
1) acabar com as prendas, quer de aniversariantes quer das senhoras (largamente consensual);
2) passar de 12 para 9 jantares/ano, a saber: Janeiro, Fevereiro, Março, Abril, Maio, Junho – Santos Populares com as senhoras, Setembro, Outubro e Novembro – jantar de Natal com as senhoras (proposta com tendência equilibrada mas maioritária);
3) acabar com o euromilhões (proposta com tendência equilibrada mas maioritária);
4) estabelecer um conjunto de restaurantes a serem frequentados, prioritariamente, para as assembleias ajantaradas, que possam ficar (preferencialmente) abaixo dum tecto de 20€. O que possa sobrar será acumulado num fundo cuja definição se fará no fim do ano (em princípio para acções de carácter social) - consensual;
5) o Mandante coordenará (e indigitará após acordo) os Bardinos que entender competentes para acompanhar as várias organizações paçoarquenses, designadamente os bombeiros (AHBVPA), o clube (CDPA), as questões relacinadas coma a Junta de Freguesia, e outras que se venham a revelar necessárias, no âmbito dos Estatutos – consensual.
Na despedida, tardia, o novo Mandante obsequiou, conforme os Estatutos, o Mandante que ora ‘larga o tacho - ??????????????’, com a competente garrafa de “água ardente’ escocesa ou irlandesa”, no caso uma magnífica ‘Glenlivet’ (qualidade de vida).
A saída foi, digamos, aos solavancos, pois houve grande dispersão, a ponto de apenas 4 Bardinos terem cumprido o ritual de romagem ao Patrão Lopes, infelizmente (marca dos tempos) despojado dos remos e da âncora.
PS – Infelizmente o Baiona não pôde estar presente.
Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.