a Paço de Arcos
Karen Ladbrook de sua graça, é uma agitada e ecléctica (desportivamente) subdita Britânica que ‘adoptou’ Paço de Arcos como sua enésima Pátria.
Simpática e desinibida, esta nossa amiga, nasceu em Hong Kong, filha de pai militar, percorreu o mundo à conta da paternidade.
Sempre ligada ao desporto, foi treinadora e jogadora de futebol nos Estados Unidos, Pensilvânia, e veio para Portugal, Algarve, em 2003 por ocasião da reforma do pai.
Por alturas do Europeu de Futebol, trabalhou profissionalmente em apoio da Selecção Nacional Russa.
Trabalha numa empresa de organizações desportivas (Move Sports), sediada em Paço de Arcos, propriedade de dois antigos jogadores de Rugby do Belenenses, António Cunha, nosso conterrâneo, e José Diogo Morais, homem de Caxias.
Muito naturalmente por essa razão, esta nossa amiga continuou a sua saga desportiva no Belenenses, agora no hóquei em campo (que de Novembro a Março se transforma em hóquei de sala – compreensível), como treinadora e atleta.
A sua equipa treina-se regularmente nas instalações da Escola Náutica, mas também em Algés e no Belenenses.
Na época corrente foram campeãs nacionais (pela segunda vez consecutiva), tendo prevista uma deslocação a Bratislava para disputar o Euro Hockey Club Champion Challenge 2011, em representação Nacional.
Sempre ligada ao desporto, foi treinadora e jogadora de futebol nos Estados Unidos, Pensilvânia, e veio para Portugal, Algarve, em 2003 por ocasião da reforma do pai.
Por alturas do Europeu de Futebol, trabalhou profissionalmente em apoio da Selecção Nacional Russa.
Trabalha numa empresa de organizações desportivas (Move Sports), sediada em Paço de Arcos, propriedade de dois antigos jogadores de Rugby do Belenenses, António Cunha, nosso conterrâneo, e José Diogo Morais, homem de Caxias.
Muito naturalmente por essa razão, esta nossa amiga continuou a sua saga desportiva no Belenenses, agora no hóquei em campo (que de Novembro a Março se transforma em hóquei de sala – compreensível), como treinadora e atleta.
A sua equipa treina-se regularmente nas instalações da Escola Náutica, mas também em Algés e no Belenenses.
Na época corrente foram campeãs nacionais (pela segunda vez consecutiva), tendo prevista uma deslocação a Bratislava para disputar o Euro Hockey Club Champion Challenge 2011, em representação Nacional.
O Belenenses sagrou-se, pela segunda vez consecutiva, Campeão Nacional de Hóquei de Sala de Seniores Femininos. Na final, as de Belém venceram o Lousada por 3 - 1, e asseguraram assim o segundo título do seu historial na variante. A formação orientada por Alberto Mateus fez uma Fase Final em crescendo, começando no sábado com uma vitória sobre o Núcleo por 5 – 0, seguido por empate comprometedor com o CAMIR a dois golos, depois de ter estado a vencer 2 – 0, o que atirou as de Belém para o segundo lugar do grupo B e para uma (meia) final antecipada com o Sport. Num jogo emocionante, as lisboetas conseguiram dar a volta ao marcador depois de terem estado a perder durante grande parte do encontro por 1 – 0, e garantiram assim o seu lugar na final com o Lousada, equipa constituída por sete jogadoras que recentemente estiveram numa Divisão A com a Selecção Nacional Sub-21 Feminina, e que por isso apresentavam um elevado ritmo competitivo e condição física. Contudo, o Belenenses fez o melhor uso da experiência das suas atletas, e venceu a final por 3 – 1, com os golos a serem apontados por Sofia Mateus (2) e Vanda Ferreira.
A história Britânica em Paço de Arcos, terá começado em 1808. Sobranceiro à praia (nova) de Paço de Arcos, existe um monumento que preserva a lembrança essencial deste súbdito britânico, que poderá ter sido o primeiro a ficar na história da Vila.
Breve transcrição:
"Este monumento é consagrado à memória de Sir Courray Shiphy, de idade 25 anos. Foi capitão do navio de S.M.B. "The Nymph". Morto no ataque de uma embarcação de guerra inimiga, perto do Tejo, no dia 22 de Abril de 1808. ......".
Depois, mais tarde, houve um tal de Philip Taylor, atleta de eleição, que deixou a sua marca bem expressa nas gentes Paçoarquenses.
Diziam as crónicas contemporâneas:
Depois, mais tarde, houve um tal de Philip Taylor, atleta de eleição, que deixou a sua marca bem expressa nas gentes Paçoarquenses.
Diziam as crónicas contemporâneas:
“Vive nesta Vila uma figura veneranda que foi no último quartel do séc. XIX o primeiro atleta Português em pesos e alteres. Embora de origem britânica, foi sempre e continua sendo um bom português, tendo começado a sua vida desportiva como ciclista, em que fez na sua bicicleta percursos notáveis. Como atleta, o seu trabalho era realmente de valor. Pondo uma barra especial conhecida por «barra do Filipão» que pesava 90 quilos, ao dispor do público, antes do espectáculo para alguém a levantar, que nunca ninguém conseguiu, era depois quando ele a erguia num braço só, o motivo para uma apoteose popular. Em 1896, toda a gente de Lisboa conhecia o homem das forças do Real Ginásio Clube Português. Como moço de forcados amador, nas praças do Campo Pequeno e Algés e em diferentes da província, ele distinguiu-se sempre e foi sempre alvo de estrepitosas ovações.”
Aqueles que ainda se lembram, relatam outras peripécias, mas sempre com grande admiração e carinho. Um verdadeiro Paçoarquense.
O velho ‘prédio do Guedes’ era a sua casa (dizem que lá nasceu e morreu, aos 88 anos), e tinha por ‘ganha-pão’ os Armazéns Godinho no sítio do antigo armazém do Seco.
Consta que a sua bicicleta será um dos poucos velocípedes adquirido pelos proprietários do Museu do Caramulo, onde ainda estará em exposição.
De algum modo contemporâneo, deixou , também, marca bem “visível” (e duradoura) um outro cidadão britânico. De apelido Leacock, proprietário de uma quinta com o seu nome (contígua à Quinta de Relógio), e de diversos negócios, era tido por um grande benfeitor do povo anónimo de Paço de Arcos (rezam as crónicas do ‘diz-se que disse’, na ausência de coisa factual).
Post Scriptum (mesmo)
No rescaldo destas deambulações estrangeiras, dei por mim a ver um outro cidadão, este Polaco, ao que diz a matrícula do carro/habitação.
De algum modo contemporâneo, deixou , também, marca bem “visível” (e duradoura) um outro cidadão britânico. De apelido Leacock, proprietário de uma quinta com o seu nome (contígua à Quinta de Relógio), e de diversos negócios, era tido por um grande benfeitor do povo anónimo de Paço de Arcos (rezam as crónicas do ‘diz-se que disse’, na ausência de coisa factual).
Post Scriptum (mesmo)
No rescaldo destas deambulações estrangeiras, dei por mim a ver um outro cidadão, este Polaco, ao que diz a matrícula do carro/habitação.
Vive aqui na minha rua, não sei que actividade desenvolve, mas é activo quanto baste, e mais asseado que muitos. Vejo-o com frequência a limpar os seus pertences, e visita com assiduidade as sentinas públicas.
Certo, certo, é que não incomoda ninguém e se comporta como um cidadão exemplar. É bem-vindo.
Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.
Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.
2 comentários:
Mais umas informações importantes para quem gosta desta Terra, ouvi falar muitas vezes em Filipe Taylor, mas desconhecia a sua História.
Quanto a Leacock, conheci-o pessoalmente, pois era cliente do Mini-Mercado dos Pais do nosso Amigo Carlos Neves onde a minha Mulher trabalhava, e se a memória não me atraiçoa, a fábrica da cera, que se situava onde hoje é a Segurança Social pertencia-lhe.
Um abraço
Virgilio Miranda
Informação adicional:
A equipa de hoquei em campo feminina do Belenenses não conseguiu resultados positivos em Bratislava, mas ............... porém, todavia, contudo, e dada a sua voluntariedade, foi convidada a participar no próximo Euro Hockey Club Champion Challenge.
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