1 de junho de 2011

SÓ PODE SER POR GOZO!!!

Só pode ser gozo!!!

Rua Leocádio Pórcio, Terrugem, Paço de Arcos. Garagens invalidadas.


Anda o conjunto destes infelizes proprietários de garagens, a penar de há um ano a esta parte, na tentativa de que alguém responsável (?) perceba a evidência de que é completamente irregular, injusto, quiçá ilegal, marcar espaços de estacionamento para viaturas em frente à saída de garagens, impossibilitando as consequentes manobras.

Será preciso explicar em algum linguajar estranho ás nossas parcas inteligências????

Isto porque apesar das inúmeras “démarches”, escritas, faladas, electrónicas, etc., com as mais diversas entidades supostamente responsáveis, e pagas para servir as populações, uma vez mais, cíclica infelicidade(!!!!!!!) Paçoarquense, os desesperados proprietários foram sendo sistematicamente ignorados, ‘chutados para canto’, enganados, com toda a complacência de quem jurou (e esta, hem?) defender e proteger os interesses dos indígenas desta, outrora, garbosa terra.


Que fazer? Garagem para três carros, que apenas pode albergar os despojos que lá se conseguiram enfiar em ocasião oportuna.

Se a história ficasse por aqui, já era coisa de ‘bradar aos Céus’, até de requererem medidas mais musculadas (calma, sentido figurado).

Mas não. Foi bem mais além. A solicitação de que fossem pintados os habituais traços amarelos oblíquos, cujo significado bem conhecido, é de parqueamento não autorizado, as inefandas autoridades mandaram pintar traços brancos de parqueamento regular.


Porreiro.

Se até esse momento ainda subsistia a permanente hipótese de rebocar o veículo, de algum modo, infractor, coisa para que a PSP se disponibilizou a fazer sempre que chamada ao local, a partir desse momento, até essa eventual medida deixou de ter efectividade.

E, por mais que os lesados ‘esgaravatem’, o resultado é o já habitual, e retumbantemente sonoro ignoro.

Caro visitante, se tem alguma ideia, ‘peregrina’ que seja, partilhe-a connosco. Julgue por si próprio.

A incúria, a irresponsabilidade, o desprezo, o carreirismo selvagem, a completa impunidade dos prevaricadores, tomou conta de nós.

Estamos (aparentemente) impotentes para modificar este estado de coisas. Até quando não sabemos. Mas como dizem os antigos (mais assisados que nós), - a verdade é como o azeite, vem sempre ao de cima – esperemos que a justiça (nem que seja a Divina) também.



Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.


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