O ‘Ajuntamento’ Bardínico de Junho
Em Junho o Grupo Tertúlico “Os Bardinos” cumpriu, uma vez mais, escrupulosamente os Estatutos, deslocando-se à Academia de Santo Amaro para assistir a mais uma magnífica peça revisteira da autoria do enorme (talento e tamanho – em todos os sentidos) Miguel Dias.
Infelizmente uma série de infelicidades e percalços atingiram o grupo neste dia, que noutras circunstâncias seria apenas nefasto.
As desistências foram de vulto; o primeiro foi o casal Martinez por ‘obrigações’ inadiáveis; depois o anterior Mandante José Manuel Rodrigues, vítima de recuperação prolongada relacionada com operação cirúrgica complexa, também foi forçado a ausentar-se; o casal Tormenta também não pôde marcar presença; o Bardino Carlos André foi impedido por ‘obrigações’ partidárias; o casal Neves esteve ausente devido a compromissos do Carlos com os paralímpicos (boa causa); a esposa do Mandante igualmente não marcou presença; para terminar esta agrura, poucas horas antes do repasto faleceu a irmã do excelente Bardino Alexandre Baiona, o que teve como consequência, além da sua ausência, também a do companheiro Nortadas, seu ‘amigo do peito’.
A consequência imediata foi que dos 28 promitentes assistentes, apenas 13 marcaram presença.
Para ‘emoldurar’ este desastre, o hipotético repórter (este escriba) teve uma tarde diabólica, de que resultou aparecer no jantar sem o necessário equipamento, não havendo, logo, hipótese de reportagem fotográfica.
Embora a 13, o jantar decorreu sem incidentes, tendo o habitual ’declamante’ (Bardino Nicha da Silva), feito uma alocução mais sucinta, em homenagem às senhoras. O local foi o do antigo rinque de patinagem, como habitualmente ‘ocupado’ pelo Núcleo de Instrução e Beneficência. Foi uma refeição rápida e competente, e, não menos importante, barata.
O espectáculo (O Fantasma da Revista) consistiu na habitual paródia revisteira, muito bem conseguida e divertida, desta vez decalcada na conhecida peça “O Fantasma da Ópera”.
Recomenda-se, e quem tenha curiosidade pode consultar a página do Facebook – Academia de Santo Amaro. Recorda-se que esta gente é meramente amadora e merece, por isso, muito mais respeito, sobretudo tendo em conta a elevada qualidade exibida.
Apetece fazer um comentário: ainda há uns ‘malucos’ que conseguem puxar pela cultura portuguesa, mesmo sem qualquer ajuda, em detrimento do ‘comboio’ de festivais carregados de grupos e artistas que nada têm a ver connosco. Volta João, precisamos da tua exaltação.
Uma última nota: este espectáculo vai ser interrompido na próxima semana, mas vai voltar à cena em Setembro para mais três meses de exibição. Não percam, vale a pena.
Se consultarem, conforme recomendamos, a página do Facebook, verão que esta gente tem em cena mais dois espectáculos, um de crianças para crianças, outro de adolescentes para adolescentes.
Agora também vamos de férias; voltaremos à liça em Setembro (penso eu), até lá façam-nos o favor de serem felizes.
PS – Ainda houve tempo para comentar a trágica situação do País, lembrando um ilustrérrimo Bardino, que a solução é simples: copiar o Alves dos Reis. Mai nada.
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