28 de maio de 2012

JANTAR MENSAL

 
 
 
Em Maio, o Grupo ‘voltou às origens’. O jantar mensal teve lugar na terceira quinta-feira do mês.

 

  

 


A escolha da organização recaiu no Restaurante Bom-Dia.  Excelente escolha por diversas razões; porque está num espaço muito querido de qualquer Paçoarcuense que se preze, o antigo pavilhão-jardim, em pleno jardim; porque se fez a opção por alguém que já merecia a nossa visita, o ‘Manel das couves’; porque é um espaço realmente amplo, tal como carece a bardinagem, sempre em movimento; porque o nível ‘decibélico’ que cresce com o avançar do repasto, não produz incómodo assinalável para os outros frequentadores.





Os ‘comes’ estiveram completamente à altura do prestígio dos patrões, e a simpatia de quem nos aturou foi ‘5 estrelas’. Nota alta, portanto, com a recomendação a quem nos acompanha de que deverão, mandatoriamente, ‘repastar’ neste lugar de eleição, e de tradição. Limas e Marmeladas foram longamente recordados, mas sem desprestígio para a actual gestão.



 

Desta feita apenas o Bardino Alexandre Baiona não pôde marcar presença (compreensivelmente), o que retirou parte importante da habitual animação. 


O “Nicha” recuperou o dom, com alguns improvisos até, da alocução inicial.


 


O mandante distribuiu as competentes mordomias aos aniversariantes, no caso os Bardinos Carlos André e Zé Manel Rodrigues.



As conversas foram fluídas como habitual, talvez com menos intensidade, em virtude do fenómeno ‘Malta de Paço de Arcos’, grupo a correr no facebook onde algumas das mais importantes (e preocupantes) questões são longamente ‘opinadas’, com intervenção de uns quantos Bardinos.





Os Bardinos Rafael e Fernando Reigosa ficaram de investigar a possibilidade de recuperar a visita pelos Santos Populares à Academia de Santo Amaro.


 A sessão terminou, como é tradicional, com a romagem ao Patrão Lopes.



Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.


O NAUFRÁGIO DO SANTA MAFALDA

 

 O NAUFRÁGIO DO SANTA MAFALDA

Já há algum tempo que não inserimos aqui alguns acontecimentos que fizeram a História de Paço de Arcos e das suas instituições.

Uma das mais prestigiadas instituições da nossa vila é a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos (AHBVPA), que congrega um corpo de bombeiros voluntários extremamente abnegado e altamente qualificado.

Há dias, ao folhear a brochura intitulada "OS BOMBEIROS DE PAÇO DE ARCOS, 1893-1993", da autoria do ilustre historiador paçoarcuense Rogério Gonçalves, deparou-se-me a narrativa de um naufrágio que muito poucas vezes é mencionado nas conversas pela nossa vila, e onde os bombeiros de Paço de Arcos tiveram acção decisiva no salvamento de vidas que se encontravam a bordo do navio "Santa Mafalda", na altura do naufrágio.

Assim, e com a devida vénia da página da AHBVPA, transcrevemos a seguir como foi a decisiva e valorosa actuação dos bombeiros de Paço de Arcos nesse acidente.

"Pelas onze horas e cinquenta minutos do dia vinte e dois de Janeiro do corrente ano foi recebido nesta Associação um telefonema da Torre de S. Julião da Barra, informando que o barco de pesca Santa Mafalda A971-N encalhara em frente ao referido Forte. Dado o alarme todo o pessoal disponível compareceu seguindo sem perda de tempo para o local do sinistro, transportando-se no auto porta-cabos, nos Jeeps nºs 1 e 2 e nas ambulâncias nºs 2 e 3.

Chegados ao local e verificada a grave situação do barco, foi estabelecido o serviço lançando-se um foguete de 300m. o qual atingiu o alvo. Montado o cabo singelo e o de vai-e-vem, procedeu-se ao salvamento do pessoal que se encontrava a bordo. Foram retirados trinta e um tripulantes e um cão.

Todo o serviço desde a chegada ao local até ao último elemento salvo decorreu em uma hora e cinco minutos.

... Todos os tripulantes foram conduzidos nas ambulâncias desta Corporação e nas dos voluntários de Oeiras, à Estação do Instituto de Socorros a Náufragos em Paço de Arcos, onde os assistiu voluntariamente o Exmo. Sr. Dr. César Abel, residente em Oeiras e o Exmo. Sr. Dr. Trindade Brás, Vice Presidente desta Associação."

O Barco Santa Mafalda, estava avaliado em cerca de 40.000 contos, saíra do cais do Poço do Bispo, com 13 tripulantes e 68 pescadores, rumo aos bancos bacalhoeiros da Terra Nova. Ao passar junto a São Julião da Barra, uma avaria no leme fê-lo guinar para estibordo e encalhar nos rochedos. Os pilotos da barra recolheram 41 homens e os restantes foram salvos pelas corporações de bombeiros de Paço de Arcos, Cascais e Oeiras.

No dia seguinte, as parangonas no "Diário de Notícias", diziam:

"Naufrágio na Barra de Lisboa
O desespero do Homem
e a Indiferença do Mar
Rasgado pelas rochas de São Julião
o Santa Mafalda acaba à vista do Oceano"


(da página oficial da AHBVPA)


Colaboração do Bardino Vitor Martinez.


1 de maio de 2012

JANTAR MENSAL



  
Por razões de dificuldades várias (Mandante incluído) o encontro de Março foi adiado, vindo a concretizar-se em Abril, logo ‘queimando’ uma assembleia mensal.

A última experiência – mudança de jantar para almoço – não surtiu efeito, pelo que se voltou à forma original e estatutária da assembleia ajantarada na 3ª quinta-feira do mês.
Nesta circunstância, teve lugar numa sexta-feira, afim de permitir acompanhar um jogo de futebol importante para o país, excepção que se manterá quando se justifique.

O Grupo Tertúlico “Os Bardinos”, por intermédio do seu Mandante, recorreu uma vez mais ao Restaurante ‘A Carula’, que como sempre se excedeu na simpatia e na qualidade, sempre a preços comedidos. “Saravá” Joaquim.
 


Alguns ‘pesos pesados’ não compareceram, o que, necessariamente empobreceu a actividade habitual. Foram eles o “Nicha”, por responsabilidades familiares, o Hélder por compromissos anteriormente assumidos, o Baiona, sempre desculpado por ter tanto país pelo meio, e o Pestana, não se sabe bem porquê.

Daí que o Mandante, esforçadamente, tenha substituído o “Nicha” na alegação inicial. Não desmereceu.

 
 
 
 






Em contrapartida, assistiu uma vez mais aos procedimentos o pré Bardino Guilherme Jorge, que tendo sido objecto da oferta, pelo Grupo, dum avental alusivo, e instado a discursar, se saiu muito bem, com um discurso curto, simples e conciso, mostrando que tem andamento (talvez alguns políticos pudessem tirar ensinamentos). Mais, fez uma reportagem filmada dos intervenientes, cozinheiro incluído.

Dadas as últimas ‘mostragens’ no grupo ‘Malta de Paço de Arcos’ do facebook, fortemente acompanhado pelos Bardinos, grande parte das conversas centraram-se na degradação dos imóveis da zona histórica, e possibilidades de recuperação. Particular incidência foi feita sobre o Palácio dos Arcos, já em boa fase evolutiva.



Tal como prometido, o Bardino Vitor Martinez exibiu uma magnífica brochura das (boas) memórias de Paço de Arcos. Foi sugerido que pudesse constituir uma oferta interessante para a personalidade convidada (figura estatutária, que implica o convite para jantar em Outubro, como forma de o Grupo prestar vassalagem a quem for considerado fautor do bom nome de Paço de Arcos). Em todo a caso, a brochura estará disponível para quem quiser investir uns ‘euritos’ numa boa recordação. 

   



A sessão terminou, como habitualmente, com o senão do Bardino Rafael ter que sair apressadamente afim de cumprir um compromisso fadista, algures para Cascais. 


Foi cumprida, com dificuldade em função das conversas parcelares, a romaria ao Patrão Lopes, para a sempre devida homenagem.





Fautor - Pessoa que favorece, auxilia ou excita alguma coisa



Colaboração dos Bardinos Fernando Reigosa (textos) e Vitor Martinez (fotos).