28 de fevereiro de 2010

GATO POR LEBRE???

PASSO no PAÇO

Anda por aí uma publicação com este nome e sublinhada com “shopping a céu aberto”.

Ao que me dizem pretende ser um roteiro. A ideia é boa.

Tem ar de ser interessante, não fora uns quantos ‘qui proquós’.

Tem boa abordagem genérica, mas pouco cuidado no detalhe. Faz uma mescla de ‘anúncios’ de critério descuidado, e menos ainda no detalhe (ex: o Banco Montepio Geral terá - segundo os autores - morada na Rua Marquês Pombal, 240. Não existe (só se fôr do outro lado do rio); será mesmo é o numero 5.

O anúncio (pago como todos os outros) do Restaurante ‘A Tenda’ mostra uma fotografia com outra designação (aliás registada noutra empresa). Isto porque não foi conferida a publicação antes da impressão.

Mas tem belas fotos.



Depois temos ainda a introdução do Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Dr. Isaltino de Morais, que consegue ‘estatuir’ coisas destas:

- A recuperação dos centros históricos do nosso Concelho, como é o caso da lindíssima Freguesia de Paço de Arcos, tem sido uma das nossas preocupações essenciais …….

QUÊ???????????????????



- Decidir sobre as grandes políticas de investimento, designadamente na área de recuperação do património edificado, ……… significa conhecer o terreno, ouvir as pessoas, providenciar os meios e conseguir uma solução que inclua todos……………

QUÊ????????????????????


- Paço de Arcos é hoje um exemplo do trabalho já realizado, conforme se pode constatar quem percorra os cuidados e renovados passeios da vila ….. Muito está já feito……. Cito a título exemplificativo, a dinamização do Palácio dos Arcos…………….

QUÊ?????????????????????




Alguém que nos compreende …….. Nas palavras !!!!!!!!!

Porque será que me estou a sentir gozado. Só pode ser impressão minha.

Ficava aqui bem recordar os Beatles:

Help, help me please…………….



Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.


TEMPESTADE EM PAÇO DE ARCOS 03

MAR BRUTO 2
em Paço de Arcos


Comecei o ano de 2010 das actividades bloguistas do Grupo, com um escrito e correspondente apoio fotográfico, sobre as consequências do forte temporal marítimo que atingiu esta costa. Foi o primeiro de 4 apontamentos sobre o assunto, intitulados “Temporal em Paço de Arcos”, brilhantemente concluídos pelo Vítor Martinez (como é a sua marca).

Os avisos das Autoridades Nacionais, em particular dos Serviços de Protecção Civil e as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica, de ventos fortes na costa ocidental e nas terras altas, neste sábado, levaram-me a tentar obter um ou outro registo fotográfico, digamos que para continuação (ou comparação?) daquela iniciativa.

Por curiosidade passei, a caminho da praia, por algumas das varandas, minhas e vossas conhecidas, que ostentam vasos e outras ‘balhanas’ em equilíbrios duvidosos, na crença que, pelo menos algumas, tivessem seguido os constantes avisos, em toda a comunicação social para que acautelassem essas situações. Qual quê! Tudo exactamente na mesma. São os pobres de espírito que a seguir vão rezingar com tudo e com todos, porque este país e os seus governantes não toma conta deles. Santa Madre de Dios, diria o Paco.



Há quanto tempo não via eu o mar a cair
em cima dos carros aqui?!?!?!





Vejam a altura das ondas e as palmeiras.





Os braços laterais da doca quase submergidos.




“Batem leve, levemente…” diz o poema,
mas não o mar aqui.





Percorri o Passeio Marítimo de sul para norte, contra o vento,
em esforço considerável,





no regresso até parecia vir de asa delta.






Isto, meus caros, é espuma seca. Nem o vento a levanta dali.
Impressionante. Nunca tal tinha visto.
Ressequida? Não tenho explicação.





E a ‘banhada’ que o escriba ia apanhando,
para não se armar em esperto?



A ‘passagem baixa’(a) pelo passeio marítimo permitiu perceber, que as áreas verdes continuam completamente descuidadas, com ‘mato’, que em vários sítios já conseguiu eliminar os pobres arbustos que lá tinham sido (e muito bem) plantados.

O Forte de S.João das Maias, continua a sua saga de “Santa Engrácia”. Até já limparam (até mais ver, que no verão o canavial regressa) a área nas traseiras, deixando bem à vista este magnífico aspecto.




Também já se percebe que os velhos torreões de artilharia para defesa da barra, já eram. Ou seja não vão ser recuperados.



Pois! Velharias. E o trabalho que aquilo ia dar? Arre!!!!!!!!!!!!!!



Também vi esta.


Água pura cristalina (eu provei-a) que brota constantemente, inverno e verão, que já foi ex-ex-libris da Praia das Fontaínhas, ‘no tempo da outra senhora’, porque agora vai ficar à espera. Talvez nas próximas eleições possa ter a atenção e o tratamento devidos. Quem sabe Deus é grande.


(a) Passagem baixa – Terminologia Aeronáutica, que significa descer, voando mais baixo, a fim de identificar uma situação ou um objecto.




Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.


25 de fevereiro de 2010

OS BATOTEIROS II

Batoteiros
……………..pequena vitória!!!!!!!!!!!!!!!!

Em Novembro do ano passado, tive oportunidade de publicar neste Blog um apontamento realçando a tremenda impunidade como se processa na parte histórica desta Vila o chamado ‘estacionamento selvagem’.

De entre as inúmeras situações que permanecem sem resposta, e “à margem dos interesses imediatos “ da JFPA, realço, hoje constatado, a implantação de dois novos pinos (com chave, eureka) na área de acesso ao pequeno ajardinado ao lado da estátua do ilustre companheiro José de Castro.



Haja Deus.

Para quem não se recorda, o ajardinado está protegido por pinos que protegem a entrada a viaturas, com excepção de dois em frente a cada um dos restaurantes da zona, para acesso rápido em caso de emergências, sobretudo incêndios.

No caso vertente, e muito bem, uma das chaves foi entregue no restaurante “A Tenda”, para efeitos de carga e descarga. Indispensável, como tínhamos defendido.

A curiosidade foi a indignação manifestada pelo morador, prevaricador ‘emérito’ e constante, do número 4 da Praça 5 de Outubro, que se manifestou ’pesadamente’, inclusive arrastando para a zona gente da JFPA, para consubstanciar (?????) o seu direito a ter uma chave que lhe permita o acesso a estacionamento privilegiado, o que, segundo as suas palavras, lhe terá sido garantido.

E esta, hem????

Estamos cá para ver. Se fôr assim todos vamos querer. É que eu, e mais uns quantos, também moro aqui.

Tá o baile armado.



Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.


ISTO É PAÇO DE ARCOS!!!

Para meditar.. II


Em 29 de Novembro passado, publicou o meu amigo Vítor Martinez aqui neste Blog um artigo manifestando a sua estranheza, ou antes indignação, porque no boletim municipal “Oeiras Actual” referente a Outubro/Novembro, em 60 páginas, apenas havia um artiguelho de 10 linhas dedicado a Paço de Arcos (à sua Igreja).

Eu aproveitei para adensar as críticas, porquanto do total das verbas atribuídas às Juntas de Freguesia do Concelho, Paço de Arcos tinha ‘empochado’ nada mais nada menos que 0,04% do total. Um luxo.

Mais dizia, acreditando na dita publicação, que esses ‘tostões’ eram atribuídos à Fábrica da Igreja de Paço de Arcos (?), (ignorância de macaco).

Hoje pude percorrer a publicação seguinte, Dezembro/Janeiro, e constatei que houve uma séria progressão. Desta feita averbámos 0,22% da verba atribuída às Juntas de Freguesia, sendo 84% desta generosa contribuição para a Igreja (outra vez?) e os restantes 16% para os Bombeiros.

Somos uns sortudos. Não temos que nos queixar porque para além dos inúmeros edifícios em ruína no Centro Histórico, da ausência de decisão relativamente a um sem número de situações largamente denunciadas, da execução lenta em que têm estado a mergulhar o outrora garboso jardim da Avenida Marquês de Pombal, sem a esplanada que foi ex-libris, sem parque infantil, sem lago com patos, etc., etc., da ausência de solução prolongada (íssima) para o estacionamento dedicado aos visitantes da praia, da grave indefinição sobre edifícios devolutos há muitos anos, em locais de eleição, tudo vai bem (pelo menos alguns assim pensam, aparentemente).

Quando penso nestas coisas e não consigo chegar a nenhuma conclusão, só me resta a teoria da conspiração. Não vejo, nem com a imaginação mais delirante, uma explicação sequer ao nível do Pinóquio ou do Astérix.

Esses têm a vantagem de nos fazerem rir.

Para não ficarem tristes, aqui vai um cheirinho (muito pequenino).


O Jardim e as suas três donzelas adormecidas.



Assim??????



O eventual, hipotético, futuro parque de
estacionamento para a praia.


Querias!



A magnífica ‘des’circulação. Palavras para quê?



Todo o Paçoarquense conhece bem esta loja.


Apenas um exemplo do estado crítico de degradação da quase totalidade dos edifícios do Centro Histórico de Paço de Arcos.

Reparem na ‘cratera’ que despeja litros de água diariamente.



A rua sem fim. ‘Jamais’ como diria um certo político.



A cereja no topo do bolo.

O mictório e cagatório, que nunca o foi, nem a 10 cêntimos.





Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.


24 de fevereiro de 2010

PINGUE-PONGUE II

TÉNIS DE MESA no CDPA

O Ténis de Mesa foi modalidade praticada no clube desde muito antes da fusão. O P.A.S.C., o D.A.P.A. e o P.A.H.C. praticaram-no nas suas sedes, organizando torneios inter-sócios e efectuando alguns encontros de carácter particular.

Já o C. D. P. A. contornara os píncaros da glória, quando a aliciante área desportiva se assumiu em condições desejadas para se proteger a nível oficial.

Em 1952 fundou-se a secção de ténis de mesa do C.D.P.A. formada por Armando Maia, Ernesto Tavares e Victoriano Pranchas Marques.

Durante muitos anos o Paço de Arcos deu brado e foi um dos clubes mais participativo. Além de títulos regionais e nacionais, o clube teve valiosas intervenções no estrangeiro, quer no sector masculino, quer no sector feminino, categoria em que as tenistas paço-arcuenses chegaram a ser "senhoras e donas" da modalidade.

Depois, devido à cobiça externa e ao êxodo de alguns atletas, para além do "envelhecimento" de outros, o ténis de mesa esmoreceu e as aderências foram escasseando.

O torneio "25 de Abril", criado pelo C.D.P.A. a nível nacional, em 1975, foi um dos mais cotados torneios.

A direcção suspendeu a actividade do ténis de mesa em 1989, devido a não haver a representatividade conveniente.


TÍTULOS DE SENIORES MASCULINOS

1952/1958/1961 e 1962 - Torneio da Costa do Sol; 1953 - Campeão de Lisboa (2.a categoria); 1954 — Campeão de Lisboa (1.a e 2.a categoria da promoção); 1956 — Campeão de Lisboa da 2.a Divisão (2.a categoria); 1957 — Campeão de Lisboa da 2.a Divisão (4a categoria); 1959 — Campeão Nacional da 2a Divisão; 1967 — Campeão Nacional da 3a Divisão; Campeão de Lisboa da 2.a Divisão (2.a Categoria); 1968 - Campeão Nacional da 3.a Divisão; 1969 Campeão de Lisboa da 2.a Divisão (1.a, 2.a e3.a categorias); Campeão Nacional da 2.a Divisão; 1970 — Campeão Nacional da 2.a Divisão; 1972 — Campeão de Lisboa da 2.a Divisão (2.a categoria); 1976 — Subida à 1.a Divisão Regional; 1977 — Vencedor do Torneio do Funchal (Ilha da Madeira).


TÍTULOS DE SENIORES FEMININOS

1968 — Campeão de Lisboa (1.a categoria); 1969— Campeão Nacional, Vencedor da Taça de Portugal, Campeão de Lisboa; 1970 — Campeão Nacional, Vencedor da Taça de Portugal; 1971 — Campeão Nacional, Vencedor da Taça de Portugal.


TAÇA DOS CLUBES CAMPEÕES EUROPEUS (SENHORAS)

Em 1969, um clube português participa, pela primeira vez, numa prova internacional. O C.D.P.A. defrontou a equipa francesa LA PALETTE-RACING WHITE.

Embora eliminada a equipa teve bom comportamento. Alinharam: Anabela Marques, Elena Settimelli e Octávia do Vale.

Em 1970, nova presença do Clube, desta vez contra a equipa francesa DESPORTIVO DE NANCY.

E, tal como antes, também desta feita foi eliminada.

O Paço de Arcos apresentou: Madalena Gentil e Octávia do Vale.


NOTAS SOLTAS

1971 — A equipa feminina, constituída por Octávia do Vale e Madalena Barreto, deslocou-se à Alemanha, acompanhada do dirigente Dâmaso Messias.
1975 — Neves Reis foi Campeão Sénior Nacional.
1982 — Odete Cardoso conquistou o Campeonato Nacional Individual Feminino, e, conjuntamente, com Olga Meneses, o Campeonato Nacional de Pares Femininos.


VETERANOS

1969/1970 - Vencedor da "Taça Fundação"
1975 — Campeonato de Lisboa (individual) — 1.° Eleutério Silva; Campeonato de Lisboa (pares) — 1.° Eleutério Silva/Rosendo Frade.


1989 — Armando Maia... sempre ele!


Esta equipa de Ténis de Mesa — Vitoriano Marques, Xavier de Sousa,
Arnaldo Santos, Garcia de Almeida e Ernesto Tavares — ganhou
brilhantemente para o nosso Clube o Campeonato Nacional
da II Divisão, 1956.



1969 - CAMPEÃS DE PORTUGAL

Elena Settimelli, Anabela Marques e Octávia do Vale.



CAMPEÕES REGIONAIS DE TÉNIS DE MESA

1954 (Promoção)

Arnaldo Santos, Vitoriano Marques e Garcia de Almeida,
campeões em primeiras categorias.



Ernesto, Asdrúbal Lourenço e Fernando Natividade,
campeões em segundas categorias.



E ainda outra equipa campeã de 1.ªs categorias.



CARLOS NEVES

Embora a valiosa actividade de CARLOS NEVES no C.D.P.A. se tenha dispersado por várias áreas, tais como Ginástica e Andebol, foi, sem dúvida, o Ténis de Mesa a sua grande paixão.

Nesta modalidade, tem sido um dos grandes dinamizadores e impulsionadores, quer como seccionista, como organizador ou como técnico.

Como jogador, atingiu craveira de nível nacional. Iniciou-se na categoria de seniores em 1964. Fez parte de algumas equipas campeãs regionais e nacionais.

Juntamente com Anabela Marques formou um par misto de fama em Portugal.

CARLOS NEVES foi delegado Técnico Nacional de Ténis de Mesa como justo reconhecimento do seu real valor.

Treinador de alguns clubes, sempre com boa nota positiva, a sua acção tem dado nas vistas nos êxitos alcançados pela equipa feminina do Casa Pia A.C.



JOSÉ MARGALHO DE SOUSA MATOS

Velha glória do Ténis de Mesa do C.D.P.A., com valioso palmarés: — 2 vezes Campeão Nacional da 2.a Divisão, várias vezes Campeão Regional da 1.a Divisão; Campeão de Lisboa, em Reservas; Taça Imprensa e três anos consecutivos Vice-Campeão Nacional de Veteranos (1981/82/83). Juntamente com Carlos Neves, Diamantino Madeira, Fernando Gomes e Neves Reis, fez parte da equipa que subiu à 1.a Divisão.

Possui a Medalha de Prata de Dedicação do Clube concedida em 1981, pela sua relevante dedicação e o seu amor ao Clube na prática e orientação do Ténis de Mesa em mais de uma dezena de anos ininterruptamente.







Texto e fotos adaptados do livro"História do Clube Desportivo de Paço de Arcos", de José Coelho.




Colaboração do Bardino Vitor Martinez.


PINGUE-PONGUE I

Ténis de mesa no CDPA há 40 anos


(ping-pong se preferirem, embora não seja expressão/designação portuguesa, e eu cá para mim o que é nacional é que é bom; quais pshiché, soutien , e-mail, corner, off-side e tanta outra anormalidade).

Quando contei umas coisas acerca da secção de Bridge, de vida efémera, referi diversas pessoas que estiveram ligadas ao Ténis de Mesa no CDPA, que foi uma secção e uma modalidade que perdurou e teve visibilidade nacional de primeiro plano. Muito importante para o Clube.

Em vão esperei que alguém mais bem ‘equipado’ que eu, ousasse (?) debitar algo coisa sobre esta, repito, muito importante actividade do Clube em determinada época.

Em primeiro lugar por respeito ao primogénito Bardino João Barosa Pereira, e depois pelos argumentos aduzidos acima, vejo-me na obrigação de adiantar umas parcas memórias.


Fátima (mulher do Álvaro), Anabela Marques, Fernanda Aires
e João Barosa Pereira.



Foi ‘patrão’ em nome do CDPA, seccionista de rara competência e dedicação, o nosso eis companheiro Bardino João Pereira.

Que me recorde a equipa que mais furor terá feito, era constituída pelo Margalho, o Álvaro, o Armando Maia e o Carlos Neves (excelente Bardino), tendo por companhia no sector feminino a Setinelli, a Anabela Marques e a Fernanda Aires que pouco jogou, dada a diferença técnica.


(adivinhem quem)


Quanto a títulos diz-me o coração (e a razão) que houve alguns, mas, francamente, não consigo recordar nem especificar peva.

Agora apareçam aqueles que sabem, desenvolvam e corrijam-me, a bem do CDPA e de Paço de Arcos.



PS – (o que é nacional é que é bom); recordo que há um bom par de anos ‘descobri’ que era particularmente simples falar inglês com ingleses enfatuados – puros como eles gostam de dizer -, pensando (e atrevendo) a palavra portuguesa, era só juntar um ation qualquer e estava meio caminho andado. Pensem bem no assunto e vejam lá se de repente não estão a falar inglês erudito.







Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.