26 de janeiro de 2011

JER

JER
‘freguês’ Paçoarquense (ignobilmente) ignorado
(outras culturas, talvez menos instituidas)

Já aqui historiámos (Fev./2010) a vida (do ponto de vista cultural. entenda-se) do JER.

Não surtiu efeito. Ninguém quis saber mais, ninguém questionou, ninguém duvidou.
Quem devia (obrigatoriamente) interessar-se, olhou para o lado.


Este (des)ilustre personagem é, tão só (em opinião ‘Bardínica’), o mais conceituado “instrumento” cultural habitante desta terra, na actualidade.

Elementos culturais, aliás, é coisa de que esta Vila não tem carência. Do que precisamos é de apoios e incentivos.

Visibilidade para Paço de Arcos.


Senhor Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Paço de Arcos, gente com iniciativa, povo desta magnífica terra, atentem bem na competência única desta personagem:

Ele é musicógrafo, compositor, arranjista, director musical, maestro, também dramaturgo, cenógrafo, encenador e figurinista. Licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, expôs pintura, desenho e ilustração, trabalhos gráficos e filmes de animação.
Mestrado em Ciências Musicais (Musicologia Histórica), fundador e director do Ensemble JER – Os Plásticos de Lisboa (leiam a história deste Grupo). E tem obra feita.



Porque a argumentação pode parecer exagerada, deixamos a seguir, à evidência, o exemplo de outros que souberam tirar as devidas ilações da(s) competência(s) única(s) deste nosso conterrâneo.

Tomem bem nota, amigos leitores:
Organização da Câmara Municipal de Torres Vedras (?), patrocínios do Presidente da República, do Turismo de Portugal e das Linhas de Torres Vedras. E nós a ver (nem saber).

O nome do “obscuro” pode ser constatado na primeira linha da FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA, e na orquestra, no título CORO E ORQUESTRA.


Este estudioso da música e do teatro é nosso conterrâneo, nas áreas da música, do teatro e das artes plásticas, é ‘um homem dos sete ofícios’, e é mestre entre os mestres.

Prestamos-lhe aqui a devida homenagem, porque merece, e porque (como nós gostamos), e embora merecendo, não procura pompa ou circunstância.

OBRIGADO JER.





Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.

23 de janeiro de 2011

JANTAR MENSAL

Primeiro jantar/confratenização de 2011
Restaurante Beira-Gare

O primeiro encontro deste ano decorreu sob o signo da ‘austeridade vigente’.

Também, sendo o primeiro de ano impar, e conforme mandam os Estatutos, houve mudança de comandos.

Outras pequenas alterações foram aprovadas. Enunciemos:

1. O planeamento das assembleias/jantares passará a reger-se por critérios financeiramente mais restritivos.

2. A habitual oferenda de prendas aos aniversariantes também sofrerá uma séria redução dos habituais “plafond’s”, exceptuando, eventualmente, a sessão de homenagem à personalidade do ano.

3. A ‘excursão’ dos Santos Populares com a companhia das Senhoras, será interrompida, até melhor definição.

4.
Não haverá lugar ao aumento das ‘quotizações’ para o Euromilhões.

5. O Bardino Mário Almeida foi ingitado Mandante para o biénio 2011/2013 (o Bardino Vitor Pestana anteriormente apontado manifestou dificuldade no imediato, mostrando, no entanto, disponibilidade para um próximo mandato).

6. Os Bardinos Rafael Ferreira e José Nortadas constituirão a sua equipa de apoio.

7. A “cerimónia” de passagem de testemunho terá lugar na próxima reunião, a 24 de Fevereiro.

8. Ficou decidido que, a partir deste mandato se extinguirião as actas, em virtude do relato sempre produzido neste Blog.

Neste encontro estiveram ausentes os Bardinos Fernando ‘Sampaio’, pelas razões conhecidas (tanto mar), António Castro por imperativo médico/cirúrgico, e Vitor Martinez por razões logísticas.

Em contrapartida, o secretário/coadjutor fez-se acompanhar por um convidado pré-Bardino que animou ainda mais o encontro, de sua ‘graça’ Guilherme Jorge.


O jantar cumpriu integralmente as novas tendências, não deixando, porém, de satisfazer todas as exigências, com entradas, pratos e líquidos acompanhantes, a mostrarem-se perfeitamente competentes.


O simpático Patrão sr. Zé.

O Mandante anunciou que da lista de prioridades a indicar ao próximo Mandante, constará a “lista de lugares de culto” (vulgo restaurantes), matéria que tem ‘deslizado’ de mandato para mandato, sem se cumprir a vontade do primogénito. A este respeito o ainda secretário/coadjutor manifestou disponibilidade, que foi prontamente aceite pelo próximo Mandante.


Atenções viradas para o grande animador Alexandre Baiona.



O par de animadores.





Jorge Tormenta, um dos vários ex-guarda redes do Grupo.


O “Nicha”. Desta vez sem ovo estrelado.


Estaria a cantar o fado?
Se não foi agora, será no sábado, 29 de Janeiro
(se não acreditam, vão ao Salão Nobre do CDPA)
.


‘Tadinhos’. O sono já se apoderava deles.


A ensaiar discurso de Mandante. ‘Noblesse oblige’.


Olha o ar satisfeito. Pudera.
Estava de certeza a pensar que ia ‘passar a pasta’.
Organizem-se.



Sempre na malandrice.


Outro todo ‘contentinho’ por se ver livre de imbróglios.


A vida é difícil. Talvez para a próxima.


Oh, pra eles a congeminar!


O potencial candidato a tudo quanto é coisa.


E continuou a praticar. Temos homem.


Este não deixa de doutrinar, e ainda bem.
Há que meter juízo em algumas
‘cabecinhas pensadoras’.



O já insubstituível ”show” Baiona. E depois dele, só o deserto (intelectual).






A ESTRELA DA NOITE. JÁ COMEÇA A SER REDUNDANTE.




Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.


15 de janeiro de 2011

BALANÇO DO ANO DE 2010


É regra costumeira, mais ou menos assumida, no final de cada ano fazer uma curta retrospectiva do que mais relevante afectou, quer positivamente, quer negativamente a vida, as actividades individuais ou colectivas.

Tentámos fazer esse exercício, no que diz respeito a Paço de Arcos, e não gostámos do resultado.

Passando em revista as diversas publicações autárquicas e regionais, ao longo do ano, resulta num total“disgusting” 0. Paço de Arcos navega á vista, como quem diz vê népia.

A situação dos diversos edifícios a exigirem resposta na zona histórica permaneceu inalterável.


1. O antigo Quartel dos Bombeiros continua sem acordo/solução.


2. O tal terminal de camionagem, permanece fechado, sem saída (ainda que hipotética).


3. O “Armazém do Pernas” mantém a sua vasta produção de ratos, baratas e quejandos, sem alternativas.


4. O “Edifício do Prof. Coelho”, em constante e acelerada degradação, mantém-se firmemente à espera duma derrocada de consequências imprevisíveis.


5. O “Palácio do Batata Frita” continua (esboroando-se sem préstimo) imponente, olhando o declínio do jardim fronteiro, outrora garboso “ex-libris” de Paço de Arcos.


6. Junto ao Palácio dos Arcos, para o qual já foi anunciada solução (a ‘ber bamos’, ‘gato escaldado de água fria tem medo’), o “Edifício do Campos Pereira” também espera (e desespera) um qualquer plano que o salve da inevitável derrocada.


Vem a propósito relembrar duas das grandes ambições Paçoarquenses, ou seja os Museus José de Castro e do CDPA/Hóquei em Patins. Se um tem solução anunciada (outra vez?) o outro ... népia. Não que os responsáveis, a propósito do desaparecimento do já saudoso Correia dos Santos, não tenham tecido loas. Só que precisamos de actos, palavras leva-as o vento.


As perdas, foram ‘a besta negra’ desta nossa terra neste ano da (des)graça de 2010.

Desapareceram do nosso convívio nada menos 3 das mais marcantes figuras do hóquei patinado de Paço de Arcos.

Armando Vilaverde,
José Correia dos Santos,
Francisco Estêvão (Xico Arolha)

Os dois primeiros, atletas de condição única, o outro, um ‘fazedor’ de atletas como não há memória, pelas condições, pela dedicação e pelos resultados conseguidos.


Também nos deixou, mais pobres e entristecidos o ‘ausência’ do Paulo Brás, figura exemplar na amizade, no envolvimento social, e na postura inigualável. O verdadeiro Paçoarquense.


Uma outra perda, não Paçoarquense, mas amigo confesso que muito vibrou e entusiasmou outros, com os nossos êxitos desportivos, e por isso nos merece respeito e carinho, foi a de Aurélio Márcio, homem e jornalista vertical como já haverá poucos.


Cabe aqui referir, por imperativo moral, que, como se não bastasse, os gestores (???) do CDPA protagonizaram uma situação que resultou no afastamento do Jaime Santos, sucessor do Xico Arolha, com não menores resultados.

Em sentido contrário, há a notar a extensa realização de eventos, os habituais e umas quantas novidades.


1. A nossa primeira referência vai para "A Ermida – Associação Cultural", que protagonizou no início do ano concertos de música coral e instrumental na Capela do Senhor Jesus dos Navegantes.


2. Já na primavera decorreu um ‘corso’ de velhos automóveis que estiveram em mostra no Jardim. Lindo!


3. Na mesma época tivemos um magnífico desfile de cavalos, cavaleiros, ‘charretes’ e carroças em resultado da Festa do Cavalo.


4. A Bienal de Artes Plásticas, evento maior - Ass. Paço de Artes.


5. Exposição de Artes Decorativas.


6. Feira do Livro e do Artesanato.


7. As Festas em honra do Senhor Jesus dos Navegantes (sem o brilho de outrora; mais feira de “comes e bebes” e “bric’s à brac’s”).


8. O 7º Salão da Vila - Pintura, Escultura e Fotografia - Ass. Paço de Artes.


9. Concerto do José Cid.


10. A 100ª Tertúlia do Clube dos Poetas de Paço de Arcos.


11. Mostra Gastronómica em sessão razoável nas ‘premissas’ do Palácio dos Arcos.


12. Uma Feira/Exposição de automóveis usados que para além de ocuparem toda a área do (já de si maltratado) jardim, impediram o usufruto do espaço e para os fins óbvios, pelos ‘fregueses’ e (pior ainda) crianças que já tão pouco usufruem, pelo ‘descuidado’ dos responsáveis.

Outros eventos terão merecido as atenções populares, que nos poderão ter escapado. A nossa (eventual) penitência.

Porém (todavia, contudo), este balanço não pode ignorar algumas outras questões mal resolvidas (ou não resolvidas), como:


1. A circulação automóvel no ‘nó’ Pingo Doce/Igreja/Estação de Comboios/antigo Quartel de Bombeiros.


2. Estacionamentos junto à praia/terrenos adjacentes/Bairro Comendador Joaquim Matias.


3. Um outro apontamento para os adornos natalícios, que, lamentavelmente, continuam a privilegiar exclusivamente o troço empedrado da Rua Costa Pinto, e as palmeiras à beira da Avenida Marginal.

Julgamos saber, um(s) passarinho(s) segredaram-me, que verbas importantes deixaram de constituir contributo para o orçamento, como, por exemplo, as percentagens devidas da publicidade estática, dos parqueamentos, ou dos derramas e outros.

Compreendemos as dificuldades acrescidas; mas talvez pudesse ter sido exercida uma maior pressão junto dos responsáveis autárquicos. Teria o nosso apoio.

Em conclusão, 2010 não foi um bom ano. Tinha que ser melhor.

Pedimos / sugerimos / recomendamos que para, ainda que com as mesmas dificuldades, possa a Junta melhorar o seu desempenho, agende uma manhã/tarde semanal, para percorrer (a pé) um qualquer troço do perímetro da Vila (não deixando nada de fora), a fim de constatar “in loco” condições más de simples resolução, que muito contribuirão para um maior agrado dos ‘fregueses’, aproveitando, naturalmente, para trocar “pareceres” com os alegres (?) transeuntes.



Não poderíamos terminar este nosso balanço, sem realçar o, simplesmente extraordinário desempenho da (nossa) ministra Paçoarquense, que em tempos de extrema crise político/financeira, de dificuldades quase insuperáveis na dicotomia “patrão/empregado”, soube manter um equilíbrio notável, conseguindo, quiçá, ser o ministério menos visível e contestável, nesta conjuntura.

Soube como ninguém antes neste País, pôr associações patronais e de trabalhadores, em acordo (o possível), sem contracturas, ou fricções perigosas.


Maria Helena André, estamos orgulhosos de ti. T’osculamos-te.



PS – Há ‘fregueses’, com incontestável mérito a viver HOJE, paredes meias connosco, que vão passando ignorados. A JFPA está desatenta. Nós vamos tentar ‘pescar’ alguns. Ouvirão falar.




Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.