20 de maio de 2008

OS BARDINOS



Meus amigos, estamos hoje a dar início a este ‘blog’, o qual pretende dar ‘a conhecer ao mundo’ a verdadeira dimensão da história e das coisas da mui nobre (digo eu) Vila de Paço de Arcos.

Há cerca de 5 anos um pequeno grupo de Paço-Arquenses (não tenham dúvida, é mesmo assim que se escreve) convictos decidiu organizar-se para recolher, mostrar e defender tudo o que possa ser considerado importante para a Vila.

Aqui poderão encontrar as linhas de conduta do Grupo Tertúlico “OS BARDINOS, as recolhas feitas, factos e imagens que fizeram a história aqui centrada, ao longo dos tempos.

A nossa intervenção será sempre pautada pela simplicidade e/ou, se quiserem, acções básicas e simplórias. Não estamos aqui para fazer, mas antes para ir pensando em fazer (síndroma alentejano?). É aquilo que somos.
Agradecemos desde já a intervenção que queiram fazer, o que só nos ajudará.





A estória (inicial)

O Grupo nasceu de uma ideia (peregrina) do João Barosa Pereira, pelos idos de 2002. Era sua pretensão juntar uns quantos paço-arquenses convictos (não mais que uma quinzena - muita gente junta não se salva, reza a sabedoria popular), para defender e promover a história da Vila e suas gentes. Neste propósito incluía-se determinada intervenção cívica em todas as frentes.

Para dar início consistente a esta ‘aleivosia’ desafiou o Fernando Reigosa, seu companheiro de antigos desvarios (coisas da juventude da época – anos 50/60), e que estaria mais ‘calhado’ para os indispensáveis aspectos organizativos.

Acordaram que, para dar verdadeiro início ás ‘hostilidades’, haveria que juntar uma meia dúzia de “indubitáveis” paço-arquenses, que partilhassem das mesmas ideias. Em contra-ciclo com as ‘determinantes’ democráticas vigentes na época, assentaram, como princípio básico e inultrapassável, que toda e qualquer decisão daí para o futuro só poderia ser tomada com a concordância de todos (sem uma voz contra).

Foram, então convidados o João Reis Lima (pelo João Barosa) e o António Castro (pelo Fernando Reigosa) que, juntamente com os dois ‘originais’, dirigiram convites ao António “Nicha” da Silva, Vitor Pestana e José Manuel Rodrigues. Estavam lançadas as bases.

Depois de diversas ‘reuniões’ de carácter informal, porque na fase embrionária do estabelecimento de ‘estruturas’ e ‘metodologias’ (vinícolas e outras), tais como designação, periodicidades e consolidação de objectivos, chegamos a Março de 2003, onde (ver acta 0), já com princípios pré-estabelecidos, se dá o real (formal) início deste Grupo.

Em genérico, o Grupo Tertúlico “OS BARDINOS, além dos princípios já enunciados (garantir e promover a preservação da história e das gentes de Paço de Arcos por todos os meios à disposição), tem por objectivo:

- homenagear anualmente, ao seu nível, uma personalidade que o Grupo entenda ter, relevantemente, elevado (ou protegido) o bom nome da Vila;

- participar anualmente, apoiando, numa actividade de carácter cultural (independentemente das interpretações da palavra);

- classificar os locais de reunião (vulgo restaurantes), os quais mandatoriamente têm que estar dentro dos limites físicos da Vila de Paço de Arcos, pelo seu desempenho na tripla vertente preço/qualidade/simpatia;

- compensar a “olímpica ‘pachorra’” das esposas, convidando-as a juntarem-se a duas das 12 ‘reuniões’ anuais, nas quais, obviamente (melhor fora), os temas de ‘trabalho’ estarão ausentes;
- e, missão central, promover por todos os meios, a divulgação da história e factos relevantes ao longo dos tempos da Vila de maior destaque no País (modesta opinião desta Tertúlia), e as intervenção e correspondente publicitação dos ‘ataques’ ás malfeitorias detectadas por qualquer dos magníficos Bardinos.

Enumeram-se agora alguns dos factos mais marcantes da vida do Grupo:
- em 2003, após sucessivas ausências, foram afastados (mais propriamente banidos) os (ex) Bardinos João Reis Lima e António Castro;

- em Janeiro de 2004, o Grupo admitiu o Bardino Rafael Ferreira, e em Junho o Bardino Mário Almeida;
- no Outono do mesmo ano foi ‘homenageado’ (em cumprimento estatutário - personalidade viva que os Bardinos considerem ter contribuído de modo significativo para o engrandecimento da Vila) o Joaquim Coutinho;

- em Maio de 2005 foi apresentado o novo Bardino Jorge Tormenta;

- no verão desse ano foi homenageado o muito querido Professor Coelho que demonstrou a extraordinária personalidade que era e uma enorme satisfação (gratidão) pela acção do Grupo;

- no início de 2006 foi apresentado o novo Bardino José Nortadas;

- em 24 de Agosto deste ano de 2006 faleceu o Bardino ‘primogénito’ João Barosa Pereira, razão pela qual foi cancelada a homenagem anual, cujo destinatário era o então Presidente da Junta de Freguesia, João Aguiam Serra. Não obstante o Grupo decidiu dirigir um convite ao então Comandante dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos, João Pimenta da Costa para mostrar o seu apreço àquela Instituição;

- em 2007 foram integrados dois Bardinos de vasto calibre, o Vitor Martinez e o Fernando ‘Sampaio’ Sousa (finalmente), e no dealbar do Outono foi homenageado o Carlos André, grande amigo e consistente político.

A história completa, pode ser acompanhada nas actas e outros documentos que irão estar á sua disposição, através dos tempos, neste “blog”.

2 comentários:

Rui Freitas disse...

Caros Amigos (porque de alguns Amigos se trata),
É com muito gosto que hoje visito este recém-nascido blog, enviando desde já os meus parbéns e votos de longa vida na intransigente defesa da Vila que me "adoptou": Paço de Arcos.
A minha homenagem possível, é dar conhecimento deste nascimento no meu blog (http://pacodearcos.blogs.sapo.pt) e, naturalmente, inserir o vosso endereço nos links dedicados à nossa Freguesia.
Bem-hajam!

FS disse...

Boa Vitor . Vamos a isso . Tenho de procurar inspiração para manter o meu contacto com o blog sempre activo . Hoje não estou muito afim porque é feriado e consequentemente período de descanso e reflexão .