

O Grupo Tertúlico “Os Bardinos” esteve reunido, sob o comando do Mandante Mário Almeida, na habitual (e estatutária) sessão de Outono - sempre dedicada a homenagear personalidades Paçoarquenses (ou assim consideradas), que a Bardinada ache merecedora - no universal (no mínimo) Restaurante “Os Arcos”. Não vamos tecer comentários à qualidade do repasto, nem à competência do atendimento; apenas que esteve ao nível do que são os seus conhecidos atributos – topo de gama – nacional e internacionalmente.



Como vai sendo habitual, o Bardino António Castro não compareceu. Esta recorrência originou mesmo que alguns Bardinos ponderem revisão dos Estatutos, de modo a ‘dominar’ este tipo de situações. Também não esteve presente o Bardino Hélder Martins, por impedimento profissional.














Na circunstância a homenageada eleita, que muito agradada ficou, pediu escusa de comparência, atendendo a que a sua idade e hábitos vespertinos, não se compadeceriam com uma presença física às (nossas) horas habituais, e (pensamos nós) com o bulício que estas manifestações, necessariamente, originam. Em todo o caso não deixamos de prestar pública homenagem à Sra. D. Isabel (Bébé) Carvalho, personagem que dispensa apresentações ou outros encómios, tão conhecida que é a sua simpática figura em Paço de Arcos (como o seu passado).
Seriam 13 à mesa. Porém, inesperadamente, marcou presença, a convite do seu avô, o pré-Bardino Guilherme Jorge, que não dispensou, como habitualmente a companhia do Bardino Alexandre Baiona.
O Bardino ‘Nicha’ da Silva fez a habitual elegia (vulgo ‘grito’/saudação Bardínico) com competência, e especial empenho.
Como é da praxe, foi entregue ao aniversariante Vitor Pestana a prenda respectiva, entrega essa efectuada pelo majestoso Mandante Mário Almeida.
Das conversas envolventes, realçam as costumeiras duas grandes áreas de preocupação: a situação de Freguesia - inépcia de gestão, novo mapa das freguesias, com alarmes de vários quadrantes; e o CDPA, que para alguns estará em implosão, talvez em vias de ser anexado pela ADO. Resultará em ausência de futuro, mas também em esboroamento da memória colectiva. Alteiam-se as vozes, com entusiasmos e promessas, mas este cronista está muito céptico, não vislumbra vontade colectiva. Oxalá esteja enganado.
Em função do extremo agrado da sessão, ficou planeado (apalavrado mesmo) que o jantar de Natal, e onde, como sempre, serão distribuídas pequenas lembranças às senhoras que acompanharão os Bardinos, terá lugar no mesmo espaço.