1 de junho de 2008

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA






DIA DA CRIANÇA


No dia 1 de Junho celebrou-se o Dia Internacional da Criança, que a Câmara Municipal de Oeiras (e muito bem) fez coincidir com a manhã da “Marginal sem Carros”, naturalmente por ser Domingo.

Por lá andei, como habitual, constatando algumas evidências que quero partilhar convosco.

Mais importante, para este ‘blog’, é o facto indesmentível e verdadeiramente entusiasmante, pelo seu significado, de ser justamente no troço de Paço de Arcos que se verificou a grande aglomeração de passeantes. Da curva do Mónaco para Algés, a densidade populacional era cerca de 10/15% da que ia (no sentido inverso) até ao Saisa, em Santo Amaro. Extrai-se, sem dúvida, que Paço de Arcos é uma terra de eleição, o que nos confere força especial para a nossa ‘cruzada’ de elevação deste magnífico ‘burgo’.

A segunda evidência está relacionada com o comportamento do nosso grupo. Calcorreando toda a manhã o percurso autorizado, dei de caras com um Bardino, José Nortadas, de sua honra, e tive notícia de outro avistamento, o José Manuel Rodrigues, num universo de 10 Bardinos. Ou estou mal informado ou a ‘Bardinada’ está avessa á coisa importante da criança e do ar puro, o que nada abona em seu favor. Recomendação minha: deixem-se de sedentarismos para não nos obrigarem a ir aos vossos funerais. Já chega o que chega.

A terceira e última evidência é bem mais dramática e triste. Dei por mim a observar (e sem nenhum propósito, só mesmo ocasional) 4/5 situações de pais/mães a ralharem com os filhos de modo particularmente brusco (eventualmente até despropositado) neste dia que deveria ser especial para as crianças. Conclusão primária; estes indígenas estão muito mais preocupados consigo próprios do que com a descendência, que tem ar (para eles) de dispensável. Redundantemente, para mim ‘tão’ dispensados.

Última nota com o seu quê de nostálgico. Desta vez fui ‘abalroado’ um sem número de vezes por crianças (sempre desculpável, em particular neste dia), por biciclistas (n vezes), por pessoal distraído (???), “gajos e gajas” avulso, etc. (incluindo cães). Nunca tal me tinha acontecido. Será o preço da fama (?!?!?!).

Fernando Reigosa


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