A determinada altura fomos surpreendidos pelo anúncio do bardino Nicha, que ele, o próprio, ia dizer um poema!!! Claro que a comoção foi geral, pois ninguém sabia até hoje dos dotes poéticos do ex-Mandante!!!
Afinal foi boato falso, pois o que ele ia fazer era "Ler" um poema!!! Por sinal um poema muito profundo e que tocou no fundo dos nossos corações, dada a sua "cólidade"!!!
Quer dizer, não sabemos se foi o poema que nos tocou bem no fundo, ou se foi o poema que foi ao fundo!!!
O que é certo é que depois de alguma confusão, que aliás é habitual nestas situações, principalmente quanto toca cá à nossa bardinagem, o Poeta, ou melhor, o Declamador, lá se conseguiu fazer ouvir e com mais ou menos dificuldade, lá conseguiu ler o poema na íntegra, que até falava no António, vejam lá!!!
Foi um fartote de rir e boa disposição pois além de o poema até ser "engraçado", o Nicha viu-se e desejou-se para que o mesmo chegasse ao fim no meio daquela confusão!!! (como é hábito ameaçou várias vezes que se a bardinagem não se calasse, não lia mais o poema, o que, também, como é habito, não concretizou a ameaça, para mal dos pecados da bardinagem que teve de ouvir o mesmo até ao fim!!!)
Agora a sério: foi um momento divertido e de boa disposição e desafiamos aqui o Nicha a incluir o poema aqui no blog, até para todos ficarmos a saber como se intitulava e quem é o seu autor, o que, como é normal, na bardinagem e com aquela confusão, ninguém fixou!!!
Ficam a seguir alguns momentos deste profundo momento:
Afinal foi boato falso, pois o que ele ia fazer era "Ler" um poema!!! Por sinal um poema muito profundo e que tocou no fundo dos nossos corações, dada a sua "cólidade"!!!
Quer dizer, não sabemos se foi o poema que nos tocou bem no fundo, ou se foi o poema que foi ao fundo!!!
O que é certo é que depois de alguma confusão, que aliás é habitual nestas situações, principalmente quanto toca cá à nossa bardinagem, o Poeta, ou melhor, o Declamador, lá se conseguiu fazer ouvir e com mais ou menos dificuldade, lá conseguiu ler o poema na íntegra, que até falava no António, vejam lá!!!
Foi um fartote de rir e boa disposição pois além de o poema até ser "engraçado", o Nicha viu-se e desejou-se para que o mesmo chegasse ao fim no meio daquela confusão!!! (como é hábito ameaçou várias vezes que se a bardinagem não se calasse, não lia mais o poema, o que, também, como é habito, não concretizou a ameaça, para mal dos pecados da bardinagem que teve de ouvir o mesmo até ao fim!!!)
Agora a sério: foi um momento divertido e de boa disposição e desafiamos aqui o Nicha a incluir o poema aqui no blog, até para todos ficarmos a saber como se intitulava e quem é o seu autor, o que, como é normal, na bardinagem e com aquela confusão, ninguém fixou!!!
Ficam a seguir alguns momentos deste profundo momento:
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4 comentários:
Cadê o poema?
Deve ser bem divertido, como o poeta!!!
Estamos todos à espera que o bardino Nicha se digne a fazer por aqui a transcrição do poema!!!
vamos a ver se é desta que algum bardino, além de mim, escreve neste blog!!!!
não acredito, mas a esperança é a última coisa a morrer!!!
o bardino
vitor martinez
a pedido de várias famílias, vou transcrever o dito 'poema', o qual começou, antes da assembleia/ ajantarada, por ser uma ameaça do Bardino 'Nicha' da Silva, em jeito de coisa politiqueira. Conhecendo nós as suas qualidades políticas, e não duvidando da sua próxima envolvência nas autárquicas, tememos o pior (salvo seja) até porque algo nos fez crer que podia ser uma peça inédita. Afinal é um escrito do tempo em que a minha mãe ainda andava de bibe (talvez), mas que tem o seu quê de actualidade.
Em especial para a Ana, uma chamada de atenção para a linguagem 'crua', que pode chocar ouvidos (neste caso olhos) mais sensíveis.
POsto este intróito, aqui vai:
"Versos dirigidos ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Agricultura, Engº Leovegildo Queimado Franco de Sousa, focando as dificuldades dos lavradores alentejanos:
E X P O S I Ç Ã O
Porque julgamos digna de registo
a nossa exposição, Senhor Ministro,
erguemos até vós, humildemente,
uma toada uníssona e plangente,
em que evitámos o menor deslize
e em que damos razão da nossa crise
Sr! Em vão esta província inteira
desmoita,lavra,atalha a sementeira,
suando até à fralda da camisa!
Falta a matéria orgânica precisa
na terra, delgada e sempre fraca:
A matéria em questão chama-se caca!
Precisamos de merda, Senhor Soisa,
e nunca precisámos de outra coisa!
Se membros desse ilustre Ministèrio
querem tomar o nosso caso a sério,
se é nobre sentimento que os anima mandem cagar-nos a gente em cima,
do maninhos torrões de cada herdade
...e mijem-nos também por caridade!
O Senhor Doutor Oliveira Salazar,
quando tiver vontade de cagar,
- venha até nós -
solicito, calado,
busque terreno que esteja lavrado,
deite as calças abaixo,com sossêgo,
ageite o cu, bem apontado ao rego,
e... como Presidente do Conselho,
queira espremer até ficar vermelho!
A Nação confiou-lhe os destinos?
Então cumprima,aperte os intestinos
Se escapar um traque,não se importe
Quem sabe se cheirá-lo nos dá sorte
E quantos porão as suas esperanças
num traque do Ministro das Finanças
E...quem vier aflito e sem recursos
já nem distingue traques, discursos
Não precisa falar! Tenha a certeza
que a nossa maior fonte de riqueza,
desde grandes herdades ás courelas,
provém da merda que juntarmos nelas
Precisamos de merda, Senhor Soisa,
e nunca precisámos de outra coisa!
Adubos de potassa? Cal? Azote?
Tragam-nos merda pura, do bispote;
e todos os penicos portugueses
durante,pelo menos,uns seis meses,
sobre montado,sobre a terra campa,
continuamente nos despejem trampa.
Ah! Merda grossa e fina! Merda boa
das inuteis retretes de Lisboa!
Como é triste pensar que todos vós
andais cagando sem pensar em nós!..
Se quereis fomentar a agricultura,
mandai vir muita gente com soltura!
Nós daremos o trigo em larga escala
pois até nos faz conta merda rala.
Venham todas as merdas á vontade,
não faremos questão da qualidade;
formas normais, formas esquisitas,
desde o cagalhão ás caganitas,
desde pequena poia á grande bosta,
de tudo o que vier a gente gosta!
Precisamos de merda, Senhor Soisa,
e nunca precisámos de outra coisa!
Pela Junta Reunida dos Sindicatos Norte, Centro e Sul do Alentejo,
Évora, 13 de Fevereiro de 1934
O Presidente
D. TANCREDO (O Lavrador)
(verdadeiro nome do autor:
João de Vasconcelods e Sá)"
A bem da Bardinada, tenho dito
Caro Fernando
Com esta idade já não vão havendo muitas cruezas que me choquem os ouvidos...ou os olhos!
Do poema, quer-me parecer que hoje em dia o pedido já estaria satisfeito a contento...sem métrica nem rima
Um abraço aos Bardinos
Ana
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