24 de março de 2010

DESPORTO PARA TODOS

Mistério desvendado

Tem a Bardinada andado muito curiosa e preocupada com os planos Camarários para o espaço acima do passeio marítimo, agora transformado num elegante matagal, ouvindo e conjecturando a sua futura utilização; espaço lúdico? Zona de esplanadas e restaurantes? Parque de estacionamento? Jardim zoológico?



Pois creio estar em situação de esclarecer o mistério; talvez um pouco de tudo.

Vai ser um campo de golfe rústico (joga-se nas pastagens por entre vacas, e outros animais, desfrutando de paisagens que vão variando). Só pode!

Cheguei a esta conclusão com a ajuda da minha particular amiga Fátima Ferreira de Almeida, recém entusiasta por esta modalidade, muito em voga nos Açores, e que, ao que consta, tem forte impacto turístico.

Veja-a no endereço

http://videos.sapo.pt/lg82oQ2jH1ZVeHuD3Frl



Seria bom explicar. …. que o golfe rústico, não é mais nem menos que um dos itens para poder promover os Açores como destino de turismo rural.

Portanto, todos deviam estar empenhados em levar o golfe rústico a várias localidades. Sim, porque o golfe dito normal não está à mão de semear.

Serão necessários alguns milhões de euros para fazer um “campinho” de, pelo menos, nove “buraquitos”.

Enquanto no golfe rústico, esta despesa está como para aquela de comprar uma bola de futebol e na rua fazer duas balizas com uns calhaus.




A ideia nasceu nos Estados Unidos, quando alguns praticantes de golfe, descontentes com as exigências e custos desta prática, resolveram regressar às origens da modalidade, que surgiu nas pastagens da Escócia, com os pastores a projectarem pedras com os cajados, a fim de se entreterem.

Os buracos são substituídos por nove bandeiras e circunferências desenhadas na relva, utilizando cal ou pneus. Quanto às regras são iguais ao golfe tradicional.



Está assim explicado o grande desígnio autárquico para esta nobre (e querida dos Paçoarquenses) área.

Paralelamente a um indubitável sentido ecológico, há um importante investimento turístico de grande visão, que lançará Paço de Arcos, e consequentemente Oeiras nos píncaros do apreço e reconhecimento internacionais.

Cumulativamente proporciona um grande atractivo lúdico para as populações indígenas (locais), com o incentivo para a comunhão com as naturezas, marítima e campestre.

Já podemos morrer felizes.



Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.


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