RESCALDO 2Há exactamente uma semana, andei a ‘verificar’ os estragos do temporal desse fim-de-semana, e aqui deixei algumas impressões.
Como vem sendo hábito sempre que chove, a passagem inferior para a praia velha, paredão e arredores, estava intransitável pela altura da água aí “estacionada”, donde me ter parecido não ter havido grandes estragos. Pois não é verdade, como se pode ver nas imagens seguintes:
Os estragos foram avultados, e a recuperação vai ser, certamente, muito complicada e demorada, se tivermos em consideração a prática (nossa experiência) nesta Vila em particular.
A praia velha ficou, de facto, sem areia como é normal com este tipo de marés, mas, felizmente, ela regressará sem precisar de intervenção humana, porque senão… era uma vez.
A praia velha ficou, de facto, sem areia como é normal com este tipo de marés, mas, felizmente, ela regressará sem precisar de intervenção humana, porque senão… era uma vez.
Para poder aceder ao ‘outro lado’, tive que passar este lamaçal imenso,
o que, em abono da verdade, não seria necessário, como não seria necessário pôr os pescadores a atravessar a marginal com risco de acidentes/atropelamentos, nem impedir todos os transeuntes de aceder à praia velha e paredão, durante duas semanas, se utilizassem com outra frequência (já nem sei como argumentar) a tal bomba de extracção de água que afinal sempre existe (eu vi-a a trabalhar).
Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.
Nota - As nossas desculpas ao Bardino Fernando Reigosa pelo atraso da publicação deste texto, mas alguns imponderáveis justificam esse atraso.
2 comentários:
Aqui do meu logradouro onde vou criando musgo tenho visto ultimamente ondas belíssimas, com muitas saudades duma malta que por cá andava em noites de sudoeste. Safavam automóveis e secavam sistemas elétricos a troco de alguns cobres para as ceias, não sei se estão lembrados ...Cumprimentos. Patrão Flopes.
Absolutamente. Até que era divertido, descontando as pequenas desgraças dos passantes.
"Se bem me lembro" como diria o Vitorino Nemésio, na época os materiais de protecção dos carros eram bem mais 'falíveis', porque com o meu primeiro carro, todos os anos tinha que substituir a tubagem de escape, e a panela de dois em dois anos, á conta da água que saltava para a marginal. E não havia CREL nem acesso á autoestrada.
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