1
O meu tio Norman (inglês verdadeiramente ‘cockney’) diria “long time ago”, mas eu, sendo Português, apenas direi que há muito ‘bué da’ tempo se ouve falar dum tal Museu do Hóquei em Patins de Paço de Arcos.
Pelo que se percebe (aparentemente) é só conversa da treta.
Em nossa modesta opinião, se há Clube de Hóquei em Patins no mundo que mereça um Museu que eternize os inúmeros feitos (galácticos, como agora se evidencia) dos seus atletas, só pode ser o de Paço de Arcos. Penso que ninguém duvida.
Então porquê toda esta trama? Há mais de uma década (só?) que se fala neste desiderato, haverá espólio espalhado pela Vila em risco de se perder, haverão vontades desmorecidas, terão havido grupos mais ou menos organizados (mandatados?) para desenvolver o assunto, sem resultado.
A matéria é, para nós, de interesse Nacional, ou mais. A Câmara Municipal de Oeiras não se sente motivada? A Junta de Freguesia de Paço de Arcos não está interessada? O Clube Desportivo de Paço de Arcos está-se nas ‘tintas’? Existem seguramente diversos organismos públicos e governamentais (outros quiçá), na disposição de colaborar se propriamente abordados.
Que raio de inércia é esta? Os históricos estão a desaparecer. A vocação será de homenagens póstumas, coisa que o valha?
Não nos obriguem a fazer comparações com outros desenvolvimentos públicos. Poderíamos chegar a conclusões inconvenientes.
O meu tio Norman (inglês verdadeiramente ‘cockney’) diria “long time ago”, mas eu, sendo Português, apenas direi que há muito ‘bué da’ tempo se ouve falar dum tal Museu do Hóquei em Patins de Paço de Arcos.
Pelo que se percebe (aparentemente) é só conversa da treta.
Em nossa modesta opinião, se há Clube de Hóquei em Patins no mundo que mereça um Museu que eternize os inúmeros feitos (galácticos, como agora se evidencia) dos seus atletas, só pode ser o de Paço de Arcos. Penso que ninguém duvida.
Então porquê toda esta trama? Há mais de uma década (só?) que se fala neste desiderato, haverá espólio espalhado pela Vila em risco de se perder, haverão vontades desmorecidas, terão havido grupos mais ou menos organizados (mandatados?) para desenvolver o assunto, sem resultado.
A matéria é, para nós, de interesse Nacional, ou mais. A Câmara Municipal de Oeiras não se sente motivada? A Junta de Freguesia de Paço de Arcos não está interessada? O Clube Desportivo de Paço de Arcos está-se nas ‘tintas’? Existem seguramente diversos organismos públicos e governamentais (outros quiçá), na disposição de colaborar se propriamente abordados.
Que raio de inércia é esta? Os históricos estão a desaparecer. A vocação será de homenagens póstumas, coisa que o valha?
Não nos obriguem a fazer comparações com outros desenvolvimentos públicos. Poderíamos chegar a conclusões inconvenientes.
2
Por falar em espólios; não haverá por aí espólio do Patrão Lopes?
Tudo indica que, no mínimo os seus descendentes terão ‘herdado’ objectos , cartas, utensílios, etc., (há muito mais, seguramente) que devidamente tratados e apresentados poderiam constituir importante marco na história daqueles que arriscavam a vida em favor de outros, e, suprema glória, desinteressadamente. Aqueles de quem o Poeta dizia “...que da lei da morte se vão libertando...”, porque se eterniza a sua memória.
Seria um orgulho para Paço de Arcos ter uma “mostra”, um Museu, uma Casa de... Chamem-lhe o que quiserem, mas façam-no. Organização simples e barata, espacinho mínimo.
É fundamental tecermos loas a quem as merece, sobretudo quando são nossos conterrâneos, indígenas deste burgo magnífico, único, à beira-mar plantado.
Por falar em espólios; não haverá por aí espólio do Patrão Lopes?
Tudo indica que, no mínimo os seus descendentes terão ‘herdado’ objectos , cartas, utensílios, etc., (há muito mais, seguramente) que devidamente tratados e apresentados poderiam constituir importante marco na história daqueles que arriscavam a vida em favor de outros, e, suprema glória, desinteressadamente. Aqueles de quem o Poeta dizia “...que da lei da morte se vão libertando...”, porque se eterniza a sua memória.
Seria um orgulho para Paço de Arcos ter uma “mostra”, um Museu, uma Casa de... Chamem-lhe o que quiserem, mas façam-no. Organização simples e barata, espacinho mínimo.
É fundamental tecermos loas a quem as merece, sobretudo quando são nossos conterrâneos, indígenas deste burgo magnífico, único, à beira-mar plantado.
3
O Auditório José de Castro já sabemos onde está planeado. Mal, em nossa opinião. Com mal foi terem levado o Auditório Eunice Munõz (embora igualmente mal planeado) para a Freguesia de Oeiras; porquê?
Teremos que “ver” o plano real, a implantação, o resultado, para podermos aquilatar seriamente, mas à partida (justificadamente, pelo espaço e localização) já nos merece um certo cepticismo.
O que esperamos é que o imenso espólio do nosso amigo José de Castro, espalhado, quase que pelos quatro cantos do mundo, possa vir a integrar espaço condizente no Auditório, que não espaço adormecido ou moribundo.
Ou outro Museu, porque não?
Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.
O Auditório José de Castro já sabemos onde está planeado. Mal, em nossa opinião. Com mal foi terem levado o Auditório Eunice Munõz (embora igualmente mal planeado) para a Freguesia de Oeiras; porquê?
Teremos que “ver” o plano real, a implantação, o resultado, para podermos aquilatar seriamente, mas à partida (justificadamente, pelo espaço e localização) já nos merece um certo cepticismo.
O que esperamos é que o imenso espólio do nosso amigo José de Castro, espalhado, quase que pelos quatro cantos do mundo, possa vir a integrar espaço condizente no Auditório, que não espaço adormecido ou moribundo.
Ou outro Museu, porque não?
Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.
1 comentário:
Pois é Amigo Fernando, também eu gostava de ver alguma ou se possível todas as idéias aqui expostas, concretizadas mas, á sempre um mas,andam sempre muito atarefados os que podem decidir, e talvez não sintam a terra como sua, será? estarão de passagem e quem vier atrás que feche a porta?
Um abraço
Virgilio Miranda
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