24 de outubro de 2009

FIGURAS DA VILA 13

JOSÉ DE CASTRO
ACTOR, (1931-1977)


José de Castro, pseudónimo artístico de José Manuel Pinhanços (em homenagem a um médico amigo, Ernesto Castro e Silva), nasce em Paço de Arcos, no dia 16 de Novembro de 1931.


Casa Bonvalot, onde nasceu José de Castro.


Moradia onde passou a maior parte da sua vida.


"Conheci-o desde bebé", recorda Isabel de Carvalho, ex-actriz, conhecida em Paço de Arcos pela Bebé (chegou a ser primeira figura do Teatro Nacional).


Mascarado, num Carnaval em Paço de Arcos.


Mais tarde, depois da escola primária, frequenta o Colégio Portugal, na Parede, onde já se vai destacando nas récitas escolares.


Na adolescência, em casa com os pais.


Uma sua professora, Manuela Fernandes, que lhe dava explicações convenceu-o a entrar numa peça da escola chamada "O Farrabás de Alexandra". José de Castro não queria, mas lá foi convencido e entrou pela primeira vez em palco. E nunca mais parou.

Mais tarde, em Janeiro de 1952, foi convidado pelos responsáveis pelo grupo cénico do Clube Desportivo de Paço de Arcos, para protagonista do espectáculo "Multa Provável", de Ramada Curto, com o qual participa num concurso do SNI para amadores dramáticos de todo o país, tornando-se então profissional.


O elenco da peça "Multa Provável", no CDPA.


Um dos elementos do júri do concurso, Maria Lalande, oferece-lhe um lugar na sua companhia, que funcionava no Parque Mayer, onde se estreia no Maria Vitória, com a peça "A Hipócrita". Tinha 17 anos.

No Clube Desportivo de Paço de Arcos participa ainda noutra peça, "As Duas Causas", numa altura que o clube tinha na sua equipa de hóquei em patins nomes como Emídio Pinto, Jesus Correia, Correia dos Santos e outros.


Representação da peça "Multa Provável", no CDPA.
Distingue-se à direita, o hoquista Emídio Pinto.



Festa no CDPA, com o avô Manuel Pinhanços, os pais e os tios.


Através da actriz e empresária Alma Flora, participa numa digressão a Angola e Moçambique.

Faz entretanto o serviço militar em Lisboa, a partir de Setembro de 1954.


Em alegre convívio com Jesus Ortega,
Edmar Pires e Cremilda Gil.



Da esq. para a dt.: José de Castro, Joly Braga Santos, Nuno Barreiros,
Maria Helena de Freitas, maestro Luís Freitas Branco, dr. Ernesto
Castro e Silva, a mulher Maria Antónia com a filha,
e Óscar Castro e Silva.





Fim da Parte I



Colaboração do Bardino Vitor Martinez.



1 comentário:

Fernando Reigosa disse...

Dos bons reza a história, dizem!
Concordo.

Não é 'esquecível' um tal de José de Castro.

Enquanto houver Paço de Arcos, tertúlias, e companheirismo, José de Castro estará na nossa memória.

Por outras palavras, será eterno. Abraço amigo, irmão (como diria o POETA Vinicius de Morais).