TRIBUTO A RAÚL SOLNADO
(1929-2009)
(1929-2009)
O Grupo Tertúlico "Os Bardinos" quer prestar sentida homenagem, nesta data, ao genial artista português Raúl Solnado, cidadão de rara qualidade cívica e humana.
São três as razões que nos movem para este desiderato:
- Era, reconhecidamente, um homem de tertúlias, logo um companheiro;
- Era um amigo de Paço de Arcos. Por cá foi avistado diversas vezes, até porque alguns dos seus melhores amigos viviam por perto. Inclusivamente, há uma fotografia sua agarrado ao "cacete de Paço de Arcos" (que imitava um stick, em homenagem a outras três figuras que tornaram esta vila conhecida nos quatro cantos do mundo: Emídio Pinto, Jesus Correia e Correia dos Santos), pendurada para curiosidade dos visitantes na antiga "Casa dos Cacetes" (anteriormente Casa Bonvalot), bem conhecida e referenciada no plano nacional (e não só), hoje com o nome de "Tarantela". Foi nesta casa, da família Pinhanços à época, que nasceu outra enorme figura do teatro nacional, o José de Castro, que todos recordamos com grande ternura. Ambos tinham o mesmo perfil genial só ao alcance "daqueles que da lei da morte se vão libertando". Homens com um H enorme, uma raridade;
- Finalmente, porque era o mais conhecidos e mais brilhante sócio e apoiante incondicional do Clube de Futebol "Os Belenenses", clube que reúne o maior "peso" de sócios e simpatizantes no seio deste Grupo Bardínico. "Os Belenenses" ficaram mais pobres. Nós também.
Obrigado Raúl.
O Bardino Fernando Reigosa
1 comentário:
Querido amigo e companheiro,
não poderia desejar melhor reacção.
Pusestes os pontos nos "i's", 'comme il faut'. Óbviamente que estás muito mais bem 'apetrechado' que eu, logo á partida porque sou, um tanto quanto, arrivista; cheguei aqui já com dez anos para ir para o Liceu de Oeiras, e não frequentei como todos vós as escolas de Paço de Arcos.
Mas tenho memórias da professora Esmeralda que leccionou o meu irmão ma escola da Dionísio Matias, e, sobretudo dos Professores Coelho e sua digníssima Maria Alice (lembra-me um fado e não sei porquê), onde as minhas filhas aprenderam o 'bê-á-bá'.
Agora, mais sério, lamentável mesmo é que o resto da Bardinada, e também de uns quantos amigos Paçoarquenses e não só a quem solicitei ajuda, não se 'atrevam' a 'mostrara a cara'.
Porra, já não há censura, debitem o que lhes apetecer, ninguém os vai atacar ou censurá-los.
Atrevam-se, c'um caneco.
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