Nota - Já aqui tivemos um texto de homenagem ao terceiro elemento deste trio de figuras de relevo da nossa vila. Referimo-nos a Correia dos Santos, aquando da sua homenagem pela Confederação do Desporto de Portugal. No entanto achamos que esse mesmo texto deve ser aqui inserido, neste contexto, pois não faria sentido dedicar um texto a cada uma das outras figuras e deixar a figura de Correia dos Santos órfã de um texto de referência. O texto é o mesmo e refere-se, tal como os outros dois textos, à vida e às conquistas do melhor avançado do Mundo em hóquei em patins de todos os tempos, ainda, e felizmente, entre nós!
CORREIA DOS SANTOS
O MELHOR AVANÇADO DO MUNDO
1926-
O MELHOR AVANÇADO DO MUNDO
1926-
CORREIA DOS SANTOS foi considerado um caso especial do hóquei em patins. Ele foi um fenómeno, aclamado e reconhecido em todas as latitudes. Sem vaidades ocas, antes com simplicidade e entrega total.
José Correia dos Santos nasceu em Paço de Arcos, no dia 1 de Agosto de 1926. Inscreveu-se na Associação de Patinagem do Sul, em 7 de Dezembro de 1940. Tinha, portanto, 14 anos.
Em hóquei em patins representou sempre o Paço de Arcos. Primeiro o Paço de Arcos Hóquei Clube (até 1944), depois o Clube Desportivo de Paço de Arcos (desde a fusão, 1945).
Despediu-se da modalidade, oficialmente, em 6 de Julho de 1956, numa homenagem realizada no Pavilhão dos Desportos de Lisboa, hoje Pavilhão Carlos Lopes. Mas continuou (a pedido e por necessidade do clube), até fins de 1960, com excepção da época de 1956/57. Jogou durante 19 anos.
Também praticou futebol no CDPA, no G.D. Estoril-Praia e no G.D. da Cuf.
Na vertiginosa e gloriosa carreira de Correia dos Santos, o famoso hoquista registou os seguintes títulos: Campeão Regional de Lisboa 1ª Categoria, 9 vezes; Campeão Regional de Lisboa 2ª Categoria, 3 vezes; Campeão da Taça de Honra, 6 vezes; Campeão do Torneio de Outono, 1 vez; Campeão do Torneio de Abertura, 2 vezes; Campeão Nacional, 8 vezes; Campeão do Torneio de Montreux, 3 vezes; Campeão do Torneio Internacional de Lisboa, 2 vezes; Campeão da Europa, 6 vezes; Campeão do Mundo, 6 vezes; Vice-Campeão do Mundo e da Europa, 3 vezes.
Foi internacional 158 vezes, tendo defrontado os seguintes países: Alemanha, Bélgica, Brasil, Egipto, Espanha, França, Holanda, Inglaterra, Itália e Suíça. Durante 12 anos (de 1947 a 1958) foi elemento efectivo da selecção nacional. Nesse período marcou 307 golos.
Pela selecção de Lisboa marcou 84 golos e pelo CDPA marcou tantos que lhe perdeu o conto a partir dos 2.700.
O grande e saudoso jornalista Vítor Santos chamou-lhe "a maior fábrica de golos do mundo".
Foi condecorado com a Medalha de Mérito Desportivo, a Medalha de Ouro de "Bons Serviços" da Câmara Municipal de Oeiras, a Medalha de Ouro da Cidade do Porto, a Medalha de Ouro de Mérito e Dedicação do CDPA, a Medalha de Mérito da Federação Portuguesa de Patinagem. É sócio Benemérito do CDPA.
No dia 3 de Março de 1987, o clube pagou-lhe uma dívida de gratidão e admiração, homenageando-o condignamente no pavilhão gimnodesportivo, quando da inauguração dos festejos comemorativos do 66º aniversário do CDPA.
Eis, pois, o perfil de um HOMEM que soube vencer e convencer!
Colaboração do Bardino Vitor Martinez
José Correia dos Santos nasceu em Paço de Arcos, no dia 1 de Agosto de 1926. Inscreveu-se na Associação de Patinagem do Sul, em 7 de Dezembro de 1940. Tinha, portanto, 14 anos.
Em hóquei em patins representou sempre o Paço de Arcos. Primeiro o Paço de Arcos Hóquei Clube (até 1944), depois o Clube Desportivo de Paço de Arcos (desde a fusão, 1945).
Despediu-se da modalidade, oficialmente, em 6 de Julho de 1956, numa homenagem realizada no Pavilhão dos Desportos de Lisboa, hoje Pavilhão Carlos Lopes. Mas continuou (a pedido e por necessidade do clube), até fins de 1960, com excepção da época de 1956/57. Jogou durante 19 anos.
Também praticou futebol no CDPA, no G.D. Estoril-Praia e no G.D. da Cuf.
Na vertiginosa e gloriosa carreira de Correia dos Santos, o famoso hoquista registou os seguintes títulos: Campeão Regional de Lisboa 1ª Categoria, 9 vezes; Campeão Regional de Lisboa 2ª Categoria, 3 vezes; Campeão da Taça de Honra, 6 vezes; Campeão do Torneio de Outono, 1 vez; Campeão do Torneio de Abertura, 2 vezes; Campeão Nacional, 8 vezes; Campeão do Torneio de Montreux, 3 vezes; Campeão do Torneio Internacional de Lisboa, 2 vezes; Campeão da Europa, 6 vezes; Campeão do Mundo, 6 vezes; Vice-Campeão do Mundo e da Europa, 3 vezes.
Foi internacional 158 vezes, tendo defrontado os seguintes países: Alemanha, Bélgica, Brasil, Egipto, Espanha, França, Holanda, Inglaterra, Itália e Suíça. Durante 12 anos (de 1947 a 1958) foi elemento efectivo da selecção nacional. Nesse período marcou 307 golos.
Pela selecção de Lisboa marcou 84 golos e pelo CDPA marcou tantos que lhe perdeu o conto a partir dos 2.700.
O grande e saudoso jornalista Vítor Santos chamou-lhe "a maior fábrica de golos do mundo".
Foi condecorado com a Medalha de Mérito Desportivo, a Medalha de Ouro de "Bons Serviços" da Câmara Municipal de Oeiras, a Medalha de Ouro da Cidade do Porto, a Medalha de Ouro de Mérito e Dedicação do CDPA, a Medalha de Mérito da Federação Portuguesa de Patinagem. É sócio Benemérito do CDPA.
No dia 3 de Março de 1987, o clube pagou-lhe uma dívida de gratidão e admiração, homenageando-o condignamente no pavilhão gimnodesportivo, quando da inauguração dos festejos comemorativos do 66º aniversário do CDPA.
Eis, pois, o perfil de um HOMEM que soube vencer e convencer!
Nas fotos seguintes podemos ver algum do espólio de Correia dos Santos, oferecido por este ao Museu do CDPA e que se encontra em exposição permanente na sede social do clube, no Salão Nobre.
Colaboração do Bardino Vitor Martinez
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