em Paço de Arcos
Não vou recordar o (brilhante) Vitorino Nemésio, mas lembrar um acontecimento, em Paço de Arcos, que muito agradava às populações ‘indígenas’, e ocasionais transeuntes, nesta época do ano.
Desde há muitos anos, que era hábito os infantários, e, talvez, algumas escolas, juntarem as crianças mascaradas, julgo que na segunda-feira de Carnaval, e desfilarem pela Praceta Dionísio Matias e Jardim na Avenida Marquês de Pombal.
Era divertido, as crianças faziam a sua brincadeira, e os adultos gostavam imenso.
Não garanto que se tenha feito todos os anos, na medida em que andei parte da minha vida (extensa) em outros locais, mas que me lembre há mais de 25 anos que era uma prática a que eu pude assistir.
Também não faço a mínima ideia de quem tinha a iniciativa, mas seguramente que a Junta de Freguesia participava. Os custos seriam, se houvessem, irrisórios.
Pois bem, este ano népia.
Além de se perder um costume bonito e interessante, vai-se também perdendo a memória das coisas da terra.
É lamentável. Não tenho sugestões a fazer, mas gostaria de deixar o meu lamento, com a esperança (vaga embora) que quem tinha por hábito pensar nesta manifestação, recupere a iniciativa. Ou então que outra entidade a assuma.
Era bonito de se ver.
Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.
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